Computação em Nuvem | MAIS DADOS DIGITAL

Os benefícios da tecnologia Cloud Computing apresentam números cada vez mais promissores para o ramo empresarial em 2020. Segundo o Gartner Group, são previstos mais de US$ 64 bilhões de investimentos em TI no nosso país este ano. Isso significa um aumento de 2,5% em relação a 2019. O mercado mundial de serviços de nuvem pública também crescerá bastante, 17% neste ano, totalizando US$ 266,4 bilhões.

Com a projeção, a expectativa é que alavanquemos rumo a tão esperada transição nos serviços virtuais do setores nacionais de indústria e comércio. E, apesar de ainda ocuparmos posições baixas em índices de países que utilizam a tecnologia, a situação gera certo otimismo entre os especialistas em relação às barreiras que ainda existem para que a migração total aconteça.

Uma delas é a dificuldade de adaptação de certos setores, como os de profissionais em TI, a computação em nuvem. Justamente porque apesar de serem responsáveis pela evolução tecnológica das organizações, os profissionais demonstram um maior receio de sair do modelo atual e partir para a nova realidade apresentada devido à velocidade em que os processos envolvendo tal tecnologia.

Assim, o modelo adotado se torna obsoleto e empresas acabam perdendo oportunidade benefícios que o sistema atualizado pode trazer. Outra barreira enfrentada internamente é a complexidade nas etapas e processos de fabricação e de logística dos setores envolvidos na coleta e armazenamento – vendo que cada unidade empresarial adota, geralmente, processos próprios.

Com o software ERP em nuvem, todos os processos teriam que ser unificados em todas as unidades e não acomodaria adequadamente as diferenças entre eles. Mas, reiterando, essas dificuldades não devem ser o suficiente para que essa ferramenta de tecnologia continue distante da realidade empresarial do Brasil.

Já que a cloud computing é uma oportunidade e tanto, se analisarmos os recursos à disposição. Para aproveitá-la ao máximo, o melhor a se fazer é acelerar o processo de abandono das práticas da “velha-guarda” e buscar conhecimento, reciclagem e avanço junto a o mercado ainda neste ano.

As soluções de ‘cloud computing’ abrirão um novo mundo de possibilidades para as empresas dos mais diversos segmentos.

As mudanças tecnológicas são parte estratégica de qualquer negócio que queira prosperar hoje em dia. É impossível planejar o crescimento, sem investimento em tecnologia. A computação em nuvem é uma das tendências que merecem atenção das empresas, sejam elas de pequeno, médio ou grande portes.

Ela permite que funcionários, colaboradores, parceiros ou mesmo clientes tenham acesso a informações e dados da organização de qualquer lugar, por meio de dispositivos e redes móveis, mediante acesso com segurança. É um diferencial competitivo que auxilia as empresas a terem maior produtividade e sucesso em seus negócios.

Pode-se afirmar que a aplicação das soluções de ‘cloud computing’ nas empresas hoje é considerada a base para o desenvolvimento da transformação digital em suas operações. Os investimentos na área comprovam isso. De acordo com o Gartner, o mercado de computação em nuvem deve atingir US$ 206 bilhões neste ano. O aumento foi considerado substancial pela instituição, comparado com os antigos: US$ 175 bilhões em 2018 e US$ 145 bilhões em 2017.

A jornada para o ‘cloud computing’ nas empresas demandará apenas um planejamento interno, para que, de forma gradativa, a implementação dos recursos e a escolha do modelo seja compatível com as prioridades e necessidades de cada empresa. A implementação da solução pode ser realizada de formas distintas, onde as empresas podem desenvolver seu próprio caminho para seguir nessa jornada para a nuvem, de acordo com o modelo e perfil de negócio e objetivos de mercado. Essa transição aumenta a flexibilidade das empresas, permitindo que a área de tecnologia da informação auxilie, de forma mais eficiente, o crescimento do negócio.

Benefícios para os negócios

As empresas que investem nas soluções de computação em nuvem usufruem de diversos benefícios. A segurança e o fácil acesso são alguns deles. Um projeto de ‘cloud computing’ bem executado permite que os dados da empresa sejam sempre armazenados de forma segura e possam ser acessados de qualquer lugar. Caso aconteça qualquer problema com os computadores instalados na parte física da empresa, a organização ainda terá acesso às informações e documentos, sem prejudicar o empreendimento.

Redução de gastos

O baixo custo também é um atributo que vem chamando a atenção dos empresários. A solução permite que a empresa não precise investir um valor muito alto em infraestrutura, para isso, basta adquirir os serviços de computação necessários específicos de cada negócio. A computação em nuvem ainda permite que as empresas economizem espaço, tempo e consumo de energia, além de redução de gastos de instalação, manutenção, suporte e atualização dos softwares tradicionais.

Mobilidade

A colaboração e acesso remoto também é outro diferencial. As equipes podem acessar arquivos e documentos simultaneamente, permitindo atuação colaborativa – conceito tão em alta hoje em dia -, atualizando as informações automaticamente. Quando a empresa desenvolve a migração destes dados para a computação em nuvem, todos os arquivos ficam centralizados em um único ambiente, evitando o risco de retrabalho e falhas.

Capacidade de armazenamento

Por fim, a capacidade de armazenamento do ‘cloud computing’ é infinita, permitindo alocar discos para aumentar a capacidade e espaço da ferramenta de forma progressiva. Desta forma, é possível a criação de trabalhos e projetos mais flexíveis, facilitando o trabalho dos empreendedores na gestão de seus negócios. Tudo em sintonia com as novas tendências de flexibilização do mercado de trabalho e da regulamentação de modalidades como o ‘home office’.


Fonte: IT Fórum 365

A Microsoft registrou 775% de aumento em seus serviços de nuvem nas regiões que adotaram o isolamento social. Fato é que, se o home-office vai crescer, o cloud computing veio para ficar. 

Empregado em caráter emergencial, o teletrabalho trouxe à tona discussões sobre sua eficácia. Entre outros benefícios, possibilita conforto, mobilidade, satisfação e melhor proveito do tempo, já que dispensa deslocamento, trânsito e demais pontos. 

Seja usando o computador pessoal, seja levando o equipamento da empresa para casa, o colaborador precisa ter acesso a dados, softwares e redes para compartilhar sua produção de forma ágil e construtiva. É aí que a nuvem faz toda a diferença. E uma vez adotada, a tecnologia irá mostrar que contribui não só para momentos de exceção, como estimula uma mudança ampla rumo à praticidade em todos os processos envolvidos no fluxo de uma empresa. 

A nuvem está disponível nas arquiteturas:

Os três principais tipos de computação em nuvem são:

Imagina essa tecnologia em um contexto de home office? Além da economia de equipamentos e espaço físico, a empresa dispensa custos com recursos, capacitação e manutenção. Basta contratar o serviço. 

1. Acessibilidade

O lado bom da nuvem em home office é que seus sistemas continuam à disposição em qualquer momento que você precisar. 

2. Segurança 

Ponto de grande preocupação para quem adota teletrabalho, a segurança é uma questão na qual o serviço contratado faz diferença. É importante que sejam adotadas políticas e tecnologias de controle e proteção de dados, protocolos e senhas de autenticação. 

3. Escalabilidade 

Com a cloud computing em grupos de trabalho funcionando via home office, não é preciso se preocupar com picos de produção nem de momentos ociosos. Os recursos de TI aumentam ou diminuem de acordo com a localização e os acessos. 

4. Redução de custos 

Hardwares, configurações, correções e estrutura são gastos eliminados nas empresas que contam com cloud computing. E quem contratar a nuvem paga apenas pelo que usa.

5. Aumento da competitividade

Com os serviços de configuração e manutenção delegados aos servidores da nuvem, a equipe da empresa pode se dedicar a outras metas e iniciativas estratégicas, gerando valor para os clientes e alavancando o negócio. 

Uma mudança como essa envolve estratégia, governança, accountability e compliance. Porém, isso não significa que o processo levará muito tempo. É uma questão de mobilizar a equipe para uma adaptação nas operações. Os benefícios que virão serão tantos que será fácil adotar o novo fluxo de trabalho. 

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Segundo a Azzure, empresa de armazenamento em nuvem da Microsoft, a demanda por serviços em nuvem cresceu em quase 800% neste período de quarentena por conta do coronavírus. 

Este dado indica que, mesmo que guiados pelas adaptações repentinas cobradas pelo momento, o número de  empresas que estão se atentando para a transferência de seus moldes de gerência e de assegurar a proteção de dados está aumentando cada vez mais.

A pandemia originada pela irrupção do vírus que causa a COVID-19 gerou diversas consequências e exigiu medidas imediatas por parte das empresas, como a adoção do regime home office. Exemplo disso é o Reclame Aqui, maior site de reclamações do Brasil, que acaba de realizar a migração de todo o sistema financeiro para a nuvem, conseguindo assim que 100% de sua equipe trabalhe remotamente. 

Em tempo recorde, o Reclame Aqui conseguiu o feito de totalizar a migração em apenas 24 horas, por meio da solução em nuvem. Tal fato evidencia que a cloud computing garante continuidade dos serviços durante a quarentena.

Diferente dos sistemas antigos, que necessitam de redes de dados internos, sistemas cloud computing são desenvolvidos para funcionamento pela internet e podem ser acessados de qualquer lugar.

Outro dado que demonstra que o movimento do Reclame Aqui não é isolado, e que não deve apenas ao cenário de pandemia, é o anúncio feito, no início do ano, pelo site de vendas Alibaba.

Este vai investir US$ 28 bilhões em computação na nuvem – quase o dobro do valor aplicado até 2019 pelo e-commerce. E, mundialmente, é possível ainda citar várias iniciativas neste sentido, especialmente em países asiáticos como Japão e China.

Você sabe de mais algumas? Comente.

O avanço da tecnologia traz diversos benefícios para quem o acompanha e entraves para quem, por diversos motivos, não consegue acompanhar este crescimento. 

Dito isso, uma das inovações ainda pouco utilizadas é o Cloud Backup. O armazenamento em nuvem é sim uma dessas ferramentas que só existe devido à revolução digital e que traz consigo a segurança contra o aumento de crimes cibernéticos. 

Te contamos mais nos tópicos abaixo:

Maior segurança: Fazer o backup de seus dados em uma localidade diferente das suas instalações elimina os riscos de perda de dados em função de desastres, como incêndio e roubo.
Menor custo e maior facilidade: A computação em nuvem permite que as empresas reduzam custos. 

Maior confiabilidade: Backups automatizados garantem que nada seja deixado ao acaso.

Escalabilidade: Com o cloud backup sua empresa não terá problemas de escalabilidade. Você pode aumentar ou diminuir a capacidade de armazenamento conforme necessidade, de maneira rápida e prática.

Em resumo, com a adoção de diversas tecnologias como a edge computing, automação, 5G e internet das coisas, a principal mudança que o mercado acompanhou nos últimos anos foi a migração de dados para o ambiente em nuvem (cloud).

Migração esta que se deu sobretudo para o modelo híbrido, que une os principais benefícios da nuvem pública e da nuvem privada em um mesmo espaço. 

E a Cloud Backup é o serviço certo para permitir que empresas de todos os portes façam o armazenamento otimizado de seus dados e informações. Já sabia disso?

À medida que o COVID-19 leva os negócios ao seu limite, a nuvem sobe

“Imagine se a computação em nuvem nunca tivesse acontecido”? A vida seria radicalmente diferente. Isso sem falar nas economias do mundo, hoje, sob o toque de recolher da COVID-19. Essa reflexão foi proposta pelo presidente e CEO da Ntirety, provedora global de serviços de nuvem, Emil Sayegh.
Ele teve um artigo recentemente publicado pela Forbes citando a escalabilidade da computação em nuvem no cenário atual. Para ele, é difícil imaginar um mundo sem a tecnologia em nuvem.
Desde a velocidade dos negócios contemporâneos até a resposta rápida ao COVID-19, está sendo a computação em nuvem a tecnologia que possibilita a milhões de pessoas trabalharem remotamente. Em nenhum outro momento, houve tanta necessidade da disponibilidade instantânea de recursos de TI ativados pela nuvem do que durante essa pandemia de coronavírus.
A computação em nuvem continua a transformar a conectividade entre pessoas e empresas em escala global. Ela está em todo lugar; em nossos veículos, em nossas telas de televisão, em nossos telefones e até em nossos relógios.
As empresas iniciantes vêm e vão, mas muito menos empresas existiriam se não fosse a nuvem – Twitter, Netflix, Uber e inúmeras outras. Com um orçamento apertado, essas empresas iniciaram e testaram suas ideias.
Sem a nuvem, o custo para testar essas ideias rapidamente afinaria o rebanho com base nas enormes necessidades de investimento.
Mesmo com o distanciamento social vigente, ele destaca que graças à nuvem é possível aos executivos acessarem informações de vendas de negócios em tempo real e de qualquer lugar do mundo. Às empresas é simples ações com compartilhar e co-editar documentos com segurança, até com colegas do outro lado do oceano — e até mesmo em sua cidade. Já que hoje mesmo distâncias físicas curtas representam um desafio para a colaboração entre colegas de trabalho sem a nuvem.
Até o tradicional mercado financeiro não seria capaz de funcionar da maneira que opera sem as tecnologias em nuvem e um mundo inteiro de aplicativos analíticos e comerciais não poderia operar em tempo real. Para o usuário comum, a nuvem também é essencial e agora ainda mais.
O CEO da provedora internacional, em seu artigo, frisa que a “maioria de nós usa e conta com smartphones, mas eles [os smartphones] só seriam celulares se não fosse pela experiência onipresente e rápida [e também] pelo acesso aos dados que a nuvem fornece”.
Apesar da contundente argumentação, o cenário que a Mais Dados vinha enfrentando era de resistência do mercado. Todas as soluções e serviços que ofertamos são mais que necessárias para um futuro cada vez mais e, agora, definitivamente presente.

Ainda assim, sem a pandemia, o carente mercado nacional estava crescendo muito abaixo do seu potencial. Sem estas resistências à computação em nuvem, muitas empresas que hoje precisam mudar seus modelos de negócio do dia para a noite poderiam ter uma resposta rápida e contribuir muito para a preservação de postos de trabalho.

Mais do que comodidade e segurança, o armazenamento em nuvem é a solução que permite a empresas de todos preservar sua relevância no mercado atual.

Seu negócio já estava ingressado no digital? O que já vinha sendo desenvolvido está sendo suficiente para atravessar esta crise?

Porcentual está relacionado às principais aplicações da maioria das empresas e também às informações críticas de clientes

A jornada para computação em nuvem está longe de acabar. Pouco mais de uma década de educação no tema ainda não foi suficiente para fazer com que a maioria das empresas levasse toda a infraestrutura de TI para esse ambiente. Mas o momento para que isso aconteça parece ter chegado, até porque, com o mundo convergindo para ambientes híbridos, facilitando o trabalho com provedores diversos no que se convencionou chamar multicloud, e uma necessidade de processamento, gestão, governança e segurança latente para dar conta de projetos transformacionais envolvendo inteligência artificial, não deixa muita escolha, a menos que o principal executivo de TI, no caso, o CIO, decida não participar dessa quase que nova corrida pelo ouro: o domínio e a refundação de modelos de negócio via AI.

Ao longo de quatro dias em San Francisco assistindo a diversos especialistas da IBM, escutando cases de diferentes setores sobre essa jornada e trocando informações com jornalistas de outros países, o que mais se escutou foi que, até o momento, a maior parte das corporações levou para ambientes de cloud computing apenas 20% de toda infraestrutura, ou seja, 80% de sistemas legados, informações críticas e aplicações que rodam o dia a dia de negócios ainda estão apartados ou com conexões pouco inteligentes para os desafios que se avizinham.

O desafio, como lembrou a presidente da IBM para América Latina, Ana Paula Assis, vai além de questionar a migração e como transportar os legados para nuvem. Com a situação atual, o manuseio das informações e a geração de valor a partir delas ficam comprometidos pela falta de integração e por estarem em plataformas muitas vezes pouco adequadas para conversar com aplicações modernas como plataformas de inteligência artificial ou de analítica avançada.

A primeira fase foi de migração de cargas simples para nuvem. Depois vieram mais alguns sistemas e aplicações já desenvolvidos para esse ambiente. Vejo que 20% já foi, mas tem 80% de dados no legado que migrar não é fácil. Terminada a fase 1, os clientes aprenderam duas coisas: como administro dados, que é ativo principal de uma empresa, e como evito o lock-in (ficar preso a um provedor)”, avaliou a executiva.

Se na primeira fase muita gente se precipitou em avaliar interoperabilidade e possibilidades de transacionar entre diferentes provedores e suas infraestruturas proprietárias, agora que isso foi resolvido pelo menos do ponto de vista de disponibilidade de soluções no mercado, a jornada que se inicia é de levar para a nuvem aplicações críticas, sistemas que representam anos de trabalho e são cruciais para o negócio, mas que pedem um ambiente mais escalável, com mais inovação e que possibilita utilizar todo o arsenal de informação de maneira mais inteligente.

Ao que tudo indica, essa segunda etapa da jornada da computação em nuvem – que já aconteceu para grupos que tradicionalmente apostam em inovação por meio da tecnologia, como bancos, seguradoras e algumas companhias da área de saúde – terá força em 2019. De acordo com projeções da IDC, os serviços de nuvem pública na América Latina devem crescer 34% neste ano, enquanto o avanço da indústria de TI será, em média, de 6%.

“Esse crescimento de 34% equivale a um crescimento de armazenamento público de 49%, ou 4,5 milhões de petabytes”, calculou Alejandro Floreán, vice-presidente de pesquisa da IDC para AL. “Vemos um cenário muito disruptivo quanto a adoção tecnológica. Muitas tecnologias que estão chegando na região não seriam possíveis sem nuvem, então, o primeiro impacto, quando se pensa em transformação, vem da adoção de computação em nuvem”, completou.

Embora as perspectivas sejam positivas, trata-se de um cenário de grande complexidade, imagine uma empresa com legado de décadas adaptando tudo para um mundo novo e repensando, inclusive, governança, uma vez que tudo estará em ambiente distribuído.

Mas Ginni Rometty, CEO da IBM, afirma que apenas se os CIOs encararem essa missão, as corporações vão experimentar o poder transformador da informação. “Existem várias nuvens no mercado, incluindo a nossa, e nossos clientes estão utilizando esse conjunto de provedores. Nós acreditamos nesse mundo híbrido, com parte pública, parte privada, mas tudo conversando e, obviamente, com segurança, gerenciamento e rodando em tecnologias abertas”, pontuou.


Fonte: Computer World

Há mais de uma década é sabido que o futuro da computação estava nas nuvens. Este futuro já chegou e bem mais rapidamente do que se esperava: o mercado global de serviços na nuvem, estimado em US$ 150 billhões, cresce cerca de 25% ao ano, segundo empresas de pesquisas. No entanto, isso não significa que ir para a nuvem – fazer a migração de dados e tarefas, de computadores locais para servidores terceirizados – seja um processo simples.

Custo e versatilidade são dois grandes fatores que atraem as companhias sobre a decisão de levar seus programas ou seus dados para uma nuvem gerenciada por uma empresa especializada. No modelo de armazenamento local, a empresa precisa fazer um investimento prévio em equipamentos, tecnologia e pessoal. A computação se torna uma utilidade, como a água ou a luz. Assim, em vez de alugar uma estrutura, paga-se pela quantidade de espaço utilizada na rede de computadores que constitui a nuvem – e a empresa pode expandir ou contrair suas operações na hora que quiser.

Esses benefícios são imbatíveis. Mas, na prática, podem retardar ou paralisar a mudança. Por exemplo, como combinar os sistemas desenvolvidos internamente com os programas oferecidos no mercado? Qual a urgência em fazer a troca, se o sistema atual está funcionando? Qual nuvem escolher? O que passar para a nuvem e o que manter em servidores da própria empresa?

Primeiro é preciso ter em mente que há vários tipos de nuvem. Também há outros tantos tipos de fornecedores, cada um com sua força, além de inúmeros tipos de configuração de trabalho – as chamadas arquiteturas de informação, que variam de acordo com as necessidades e as condições específicas de cada empresa.

Pioneirismo

Os principais provedores de serviços na nuvem são a Amazon, Microsoft, Google e IBM. Pioneira e líder do mercado, a Amazon Web Services (AWS) percebeu a necessidade interna com o comércio online. Por investir constantemente em armazenamento e processamento de dados, surgiu a ideia de alugar o espaço excedente. O negócio mostrou-se tão atraente – receita de US$ 12,2, bilhões, lucro de US$ 3,1 bilhões em 2016 – que quase todas as gigantes de tecnologia com infraestrutura potente seguiram o caminho.

A vantagem inicial e uma política agressiva de corte de preços é o que mantém a AWS na liderança do mercado de Infraestrutura como serviço (IAAS) e plataforma como serviço (PAAS). A partir do aluguel de processamento, armazenamento, bancos de dados e ferramentas de conectividade, a companhia oferece um ambiente para o desenvolvimento de aplicações. Empresas como Netflix e Instagram armazenam e operam seus filmes e fotos pela AWS. Até a CIA, o serviço de inteligência dos Estados Unidos, usa a empresa para gerenciar parte de seus dados. Muitos dos apps que usamos diariamente rodam, sem que saibamos, nos servidores da Amazon.

A concorrência

A Microsoft passou a investir fortemente no setor em 2010, com o lançamento do Azure, também com oferta de infraestrutura como serviço, com a vantagem de que grande parte das empresas já utiliza programas da Microsoft. A companhia transformou seu popular pacote corporativo Office em serviço e seus consumidores usam os softwares para criar textos, planilhas e apresentações por uma assinatura anual. Segundo a consultoria Synergy Research Group, a AWS domina mais de 40% do setor de IAAS e PAAS, contra 23% de Microsoft, Google e IBM somados.

A aposta do Google é tão séria que a empresa já afirmou que na próxima década espera que os rendimentos da nuvem ultrapassem o negócio de publicidade online, a base de sustentação da empresa hoje. Investindo desde 2008 em serviços semelhantes aos lançados pela AWS, o Google já ocupa com folga a ponta da pirâmide de serviços da nuvem, o SaaS, graças à popularidade de serviços usados por centenas de milhões de pessoas, como a plataforma de produtividade Docs e o e-mail Gmail. Seu desafio é conquistar mais espaço no rentável mercado das empresas.

Já a IBM, há décadas vende espaço e gerenciamento de dados e programas em seus grandes servidores. Embora no início tenha resistido à computação em nuvem, passou a oferecer uma experiência de “nuvem privada”, um serviço para rodar em servidores exclusivos.

No Brasil, entre os players locais há outros provedores de conteúdo e empresas de hosting que adaptaram seus serviços à computação em nuvem, porém com serviços mais caros, uma vez que há menos ferramentas e novidades e baixo investimento em infraestrutura. No entanto, elas se beneficiam de uma característica do mercado nacional, já que a legislação brasileira exige que as empresas estrangeiras tenham servidores no Brasil. A construção de data centers envolve altos investimentos, surgindo oportunidades para outras companhias alugarem espaço em seus centros de dados para que AWS e Microsoft instalem seus servidores no Brasil.

O corretor de nuvens

Com todas essas possibilidades, como escolher o destino para os dados e programas da sua empresa? O primeiro passo é avaliar as vantagens. Para a maioria das empresas com ambição de crescer, a resposta será sim. Mas não será preciso migrar tudo o que já está funcionando para um ambiente novo. É possível construir nuvens híbridas – uma mistura entre a infraestrutura privada e uma pública.

Para tomar a melhor decisão sobre onde guardar os dados e programas, o ideal é entender como se quer usar esses dados. É uma questão estratégica e não tecnológica.

As empresas, cada vez mais, precisam incorporar ao seu processo de tomada de decisões dados que pertencem a outros bancos de dados. Mesmo dentro da empresa, há sistemas que não conversam entre si, da folha de pagamentos com o CRM ou com cadastros para marketing, por exemplo. Por isso, a figura do broker de nuvem está crescendo no mercado brasileiro, auxiliando a analisar o tamanho e o tipo de operação do cliente, para indicar a melhor configuração para contratação de serviços de nuvem.


Fonte: Canal Tech

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